Três chaves para o crescimento

O exercício de autoterapia, diário, continuado e constante, é uma das principais ferramentas para, não somente se manter lúcido, mas também, como técnica evolutiva, para gradativamente ir se corrigindo dos pequenos deslizes de todas as horas. A consciência semi-lúcida se trava, ou se delonga por demais na sua caminhada evolutiva, em função dos pequenos atos impensados. No estágio em que vocês se encontram, não são os grandes atos que prejudiquem, não são os gestos magnos, não são os esforços e atitudes em prol dos grandes feitos que importam neste sentido, são as condutas que, a primeira vista parecem insignificantes mas que, de fato, são carregadas de significados e consequências.

Muitas vezes, por detrás dos comportamentos a maior, aquelas ações que fizemos em prol de algo visível ao mundo, há uma busca por reconhecimento, por aplausos, por elogios e por todas as demais formas de adquirir status na sociedade e no grupo. E como sabemos que o mundo está nos olhando, fazemos bonito, fazemos cheios das melhoras intenções, cuidamos da nossa imagem e, em função dela, tentamos fazer a coisa certa. Mas, certa para quem? Há de se questionar sobre isso.

Por outro lado, quando achamos que ninguém está nos olhando, quando tem ninguém de mérito por perto, será que fazemos sempre a coisa certa? Será que buscamos manter o mesmo padrão de conduta em todas as situações? Ou será que deixamos do lado aqueles valores que dizemos ter adotados para ficar de bem com o nosso grupo, e, com toda a naturalidade de quem está manifestando a sua natureza mais íntima e menos trabalhado, nós fizemos de qualquer jeito.

A congruência, a coerência e a constância são chaves para entender o que significam, de fato, as palavras integridade e cosmoética.

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